terça-feira, 1 de junho de 2010

E eis que o frio torna a aparecer.

De um amanhecer preguiçoso a uma ida forçada a academia, ter que andar calçado para fugir do frio do chão do apartamento, de dormir de edredom, mãos e pés sempre frios.

Copacabana tem estado mais vazia por esses dias, seus idosos moradores e seus cães não devem simpatizar muito com o clima mais agressivo.

Eu não ligo.

Na ida o vento frio me faz bater os dentes, os cabelos se arrepiam, meu lado esquerdo entra em um estado de dormente, na volta o mesmo acontece com o lado direito.

Quando dou a volta para começar a segunda volta o vento frio já não incomoda mais, o corpo parece ter encontrado um meio termo para sua temperatura, já não sinto mais nada. E como se frio adentrasse pela carne, me parece que nada mais me importa, na verdade acho que já faz tempo demais que não sinto nada.

De súbito me lembro dos bons tempos nas festas de São João na minha adolescência, invariavelmente surpreendidos por uma chuva, ao amanhecer com os dedos engiados, os cabelos e as roupas encharcados e o gosto gelado de cerveja na boca. Mas, havia muita energia naquela época.

Mas a qual diferença?

Ainda muito tranqüilo, mas acho que meu problema consiste justamente nessa tranquilidade, muito estranho isso.

2 comentários:

  1. Por falar em frio, será que Vladi tá achando a água gelada, ou o corpo dele já encontrou um meio termo???
    Só sei que pra mim, mesmo de fora da piscina, a água já parece congelante!!

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  2. Casamentos quase sempre são frias, ehehhee.

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