quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Wind of change.

Recém chegado de Recife/Olinda.

Muito cansado, mas ao mesmo tempo muito desestressado.

Nada como passar uns dias na casa de nossas mães, para quem mora só que nem eu é bom demais chegar em casa e ter comida pronta, não ter que se preocupar em lavar nada e as roupas miraculosamente aparecem limpas.

No RJ, em muitas ocasiões eu opto em comer na rua apenas para não ter que lavar nada depois, sem falar que é altamente desgastante chegar em casa, cansado e ter que se ocupar em preparar algo decente para comer para não cair no circulo vicioso das comidas, digamos assim, menos saudáveis.

Por vezes os motivos que me levaram a ir embora me parecem muito obscuros, como uma lembrança distante, em Aracaju as coisas são muito mais fáceis, os lugares mais acessíveis e os amigos mais abundantes.

Quando fui embora de Aracaju estava saturado da cidade e da vida que vivia aqui, não agüentava mais sair e menos ainda ficar em casa.

No entanto minhas passagens por aqui são altamente revigorantes lamento apenas não ter tempo de ver todos que gostaria, mas paradoxalmente já sinto saudades do Rio, do meu apartamento naquele calor infernal e eu sem ar-condicionado, as camas da casa de minha mãe já não me parecem tão aconchegantes, lembro com nostalgia de minha cama Box (a mais barata da loja) que me aguarda lá no Rio.

Conversando sobre isso com Fábio ele me chamou a atenção para o óbvio, eu estava perdendo minha referência de lar. Minha mãe comprou um apartamento e vendeu a casa, provavelmente quando eu voltar já terá se mudado, nem imagino como vai ser afinal morei 28 anos na mesma casa.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.” Charles Darwin.

Um comentário:

  1. Você podia cantar "de volta pro meu aconchego" pra sua cama box.
    "Estou de volta pro meu aconchego,
    Trazendo na mala bastante saudade..."

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