terça-feira, 2 de março de 2010

Os Maias erraram!!!!

E nesses dias nublados, recebendo visita, muito resfriado, sem celular e sem internet em casa.

Podia ser pior, assistindo ao “Jornal Hoje” ontem (ambíguo, eu sei), entre terremotos, tsunamis, inundações, vendavais e desmoronamentos tive a impressão que ao final do programa iriam anunciar a data provável do fim do mundo, pelo visto os Maias estavam errados e ele será em 2010 mesmo.

Enquanto caminho pelo RJ, ao chegar em casa constato empiricamente que de fato é a cidade mais imunda proporcionalmente do Brasil, minhas pernas estão imundas. Se aquelas chuvas que caíram em São Paulo tivessem ocorrido aqui a cidade teria afundado em um imenso buraco negro de esgoto.

Gel me disse que o “portinho” em Salvador está uma vergonha, tomado pelo lixo. Engraçado que quando o problema estoura quem mais reclama são os mais afetados que também são os que mais sujam. Mas quem vai educar ambientalmente a massa ignorante? É projeto de longo prazo e políticos precisam de votos agora.

Lembro-me quando fui passar o réveillon em Arraial, crianças vendiam filhotes de tucano na beira da estrada, “Tirei do ninho hoje de manhã tio!!” me disse um dos guris cheio de orgulho. Revoltante, mas um paradoxo que me lembra o dilema da sereia (vide: A novidade – Gilberto Gil). Como incutir na cabeça dele as conseqüências do que fazia agora em detrimento de uma necessidade imediata?

Enquanto isso um acéfalo essa semana me reclamava da dificuldade que teve para andar de carro em Amsterdã, haja vista que lá eles dão preferência ao transporte publico e incentivam o uso de bicicletas e outros meios de transportes limpos.

Somos todos tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais que ás vezes bate uma desesperança.

Quando todo o mundo é corcunda, o belo porte torna-se a monstruosidade.

Honoré de Balzac

Um comentário:

  1. Sem contar os tremores de terra que começaram numa cidade vizinha aqui.
    http://futuca.net/wordpress/?p=900
    Outra coisa, merece uma surra quem precisa de um carro pra andar em Amsterdã. Mal se precisa de transporte público. No máximo uma bicicleta.

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